Ensaios

Crônicas de George

Poesia

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Pelo desconforto

Tudo fica em suspenso
Nas cores de incerto fato
Métodos escassos a entender
Algo que nem mesmo se conhece

Compreender o que não se sabe
Justificar o desconhecido
Explicar o dito desentendido
Nada disso tem sentido

Mas sentimento é algo sem direção
Estar farto da ausência de querer
É roteiro de conto ansioso
Das manias presentes na rotina

A necessidade de algo a tirar-me
Da zona de marasmo existente
Quero ser incomodado de fato
Ser tentado a sentir novamente algo

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Sintomas de querer incerto

Um pouco de retórica, mais além
Pitadas de indiferença justificada
Alguma dose de arrependimento
Maquinando tudo como recortes

Vivendo temendo o desespero
Não obtêm aquilo de seu bem querer
Mas não sabe-se bem o que quer
Tantas duvidas perpassam as ideias
Conflitos entre os meios e fins

O nada e o tudo confluem ao mesmo
Deixa-se levar pela inércia do tempo
No fim  a conclusão ainda é incerta
Não viemos do pó
e nem ao pó voltaremos