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Crônicas de George

Poesia

sábado, 9 de agosto de 2014

O fim da festa

Tenho sempre assuntos a tratar
Contos e anedotas faço troça
Entretanto como um pierrô e sua mascara
Meu Carnaval acaba tendo fim
Volto para meu refugio
Nele descanso figura da fantasia
Onde meu sofrimento posso esconder
A paz de não perceberem ao fundo dor
Incômodos aos semelhantes me aflige mais
A solidão não é nem foi cura
Mas minha morfina anestésica vem dela
Sem o desencontro do encontro do algo
Amores e outras pragas ficam longe

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