De fato, não
podemos nos entregar de corpo e alma a um projeto, idéia ou sonho, tanto
psíquica ou emocionalmente nos dias de hoje. O ritmo do cotidiano e seus vícios
costumeiros, mundanos, individualistas e egocêntricos transformaram as relações
humanas em algo distante, movidos na base do interesse próprio e mesquinho.
O verbo “nós” se
torna cada vez mais raro, em detrimento do “eu”, que centraliza as idéias e
predomina em qualquer relação humana atual, tendo em especial um peso enorme e
nocivo aos de cunho emocional.
Casamentos,
namoros, “rolinhos”, amizades e até mesmo nossas relações familiares estão
sendo corrompidos pelo excesso de individualismo grotesco e latente, deturpando
as ações que tomamos frente ao semelhante, destruindo aos poucos os laços
afetivos e por vezes gerando uma gama de conflitos emocionais e psicológicos
Nunca é fácil
lidar e conciliar o uso correto tanto do “nós” e do “eu”, conseguir e aprender
a usá-los da melhor forma que podemos é fundamental para ter melhores
relacionamentos, pois tudo acaba se tornando sofrível com os excessos, de
qualquer um deles.
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