Entre este tempo do ocasional e variável mundo de meu deus,
sou levado a pensar sobre o que nos torna atormentados pelo inóspito,
sufocante, porém justificável (enquanto humanos e seres de sentimentos
complexos) medo de falhar, expondo de modo latente nossas maiores fraquezas e
aflições.
Ao falharmos, acabamos por expor nossos maiores temores,
defeitos, atribulações que nos tiram o norte de nossa bússola, fazendo com que
empaquemos em determinado ponto, sem saber qual rumo ou caminho tomarmos para
recuperar a perda acarretada pela falhas deixam mar, tanto que algumas delas
são c intensas e duradouras, marcando chagas profundas no âmago do que somos e
seremos.
A falha no amor, por exemplo, talvez seja a mais densa e
complexa das falhas, pois ela ocorre negativamente tanto para nosso individual
quanto para o objeto de nosso amor, elevando o sentimento de culpa, erros que
por vezes acabam não tendo volta.
Entretanto, o medo de falhar não pode nos reprimir, rompendo
e paralisando nossas atitudes e ações. A letargia causada pelo medo de falhar
deve ser enfrentada, afinal não fazer absolutamente nada é a maior delas,
validando a velha retórica do ditado “melhor pecar por excesso do que por
omissão”.
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