Como ser expansivo e reflexivo que sou, irei sempre me
afligir com questionamentos,
julgamentos, atitudes e os meios para agir frente aos tormentos mentais,
emocionais e de certa forma, até espirituais.
Não aprendi ainda a melhor forma de lidar com a velha
relação conflituosa entre a diferença do que é certo e o que é justo, da razão
contra emoção, a ética versus o objetivo pessoal, as mazelas da tênue linha
entre o amor e a amizade, e assim segue sendo as duvidas que tomam conta de
meus pensamentos mundanos. De certa forma tornando meus sonhos e devaneios algo
que, apesar de parecerem utópicos e idealistas, ao mesmo tempo a chama da
esperança os eleva a uma possibilidade real de se tornarem vivos, que por
mínima que seja, a possibilidade ainda existe e seguir atrás dela vira uma
constante.
Agarro-me nesse fio de esperança, como se fosse uma bóia em
alto-mar, na qual me encontro a deriva, esperando serenamente pelo barco de
resgate, pois após a tempestade que me tornou naufrago errante, a bonança dos
teus braços seja o primeiro toque de calor recebido.
“humano, demasiado humano”
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