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Poesia

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Lutar É Dever



Vou pensando nas formas e em que meios aos quais possa usar na luta por seus braços ardorosos, tão calorosos quanto à luz do sol de verão. Aos poucos, vou armando-me não de espadas, lanças ou bala clavas, mas sim com as duas mais potentes armas que ou ser humano tem sob seu controle, palavras e gestos. São estas que usarei nesta batalha voraz e intensa sobre seu coração, mente e corpo, não me importando o quanto ela dure, não existe outro forma pela qual eu deva me retirar do teatro de guerra, a vitória ou a morte selarão meu destino.

Em meio a tantas informações e trocas de sinceras revelações acerva de aflições, confusões, tormentos e anseios, fui-me enveredando em cada palavra deferida por seus lábios rubros adoçam meus ouvidos e acalentam minha alma aflita, e embora eu relute racionalmente em ter ficado tão evidente minha exposição aos seus caprichos, é um perigoso sonho em que insisto em alimentar, num suave balançar da fragata em meio a tempestade.

Talvez a injustiça que o arquiteto do universo possa me pregar, ao revelar-te e oferecer sua presença, e depois sadicamente postar empecilhos no caminho que me leva até você um jogo vil e de tal infeliz tragédia, que me custa acreditar em algo deste porte, seria uma terrível chaga em que o criador abriria em mim, uma punição por estar apenas buscando amar-te de tal maneira, num raro destino de fortuna e virtude.

Não existe um culpado por essa situação, nem um réu , juiz ou vitima, apenas nos tornamos cavalheiros errantes lutando pela glória e a honra de contemplar sua face pela eternidade, e conquistar seu corpo, sua alma e sua mente, numa especíe de trindade divina de bem-querera forma mais sublime ao qual posso alcançar a ponta do resquício de divindade que os deuses nos deixaram, a infinidade de um amor voraz.

Assim acabo terminando a apresentação das armas, não importo de sucumbir mortalmente frente a sua vontade final, as escamurças que estou tendo comigo mesmo e meus pensamentos visam somente ao sonho de para mim conquistar a ferro e fogo seu amor, mostra-lhe de uma forma algo que faça seus sentimentos penderem para o lado de cá da muralha, ao qual com imensop prazer deponho minhas armas e baixo as pontes da minha fortaleza para apenas que sua presença se concentre dentro dela.

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