Nos vãos de escolhas, se apresentam certas situações que por
vezes nos forçam a escolher trilhar certos caminhos e assim deixarmos para trás
outras opções e momentos possivelmente inenarráveis. Decisões tomadas assim acabam se tornando
optar por abandonar certas coisas que se também almejava tanto quanto. Quaisquer
medidas tomadas irão gerar certas duvidas por algum tempo, pois afinal,
acabamos por nos perguntar se fizemos realmente o que devia ter sido executado
por nossas forças em alcance.
Vamos então medindo os pesos destas escolhas geralmente
truncadas e enveredadas por ações, reações e ocasiões pelas quais nos vemos
encarregados de suportar as consequências geradas pelo ato que iniciamos e a
via ao qual movimentamos e damos asas em que vamos concebendo ideias, emoções,
pensamentos, amores, amizades, conflitos e acordos de cessar-fogo sempre
envoltos em tênues linhas frágeis de paz, forçada por acasos nada confortáveis,
acarretados por experiências adquiridas pelas decisões e o que acabamos por
vivenciar graças a elas.
Por menor e singela que certas escolhas possam aparentar serem,
elas irão a algum momento gerar um resultado de importância colossal em
determinado ponto de nossa própria curva pessoal, fazendo com que percebemos a
imensidão de atos geridos por nossos esforços, seja lá o motivo que nos fez
agir em certa medida naquela exata ocasião. Iremos ao final de todo o processo,
pesar as suas consequências, sejam elas funestas, quiméricas, imprecisas ou
virtuosas, serão estas consequências que determinam a nossa evolução pessoal
acerca do que nos rodeia e faz parte de nosso sistema um tanto quanto
contraditório e paradoxalmente singular.
Vamos percebendo certos aspectos especiais em todo esse
desenrolar das escolhas que somente fazem sentido para nós mesmos, num
movimento único, delineando toda nossa forma de sentir e viver a nuance do
presente, afetando toda a formação pessoal de caráter, sentimental e dos
aspectos em que idealizamos e sonhamos com os objetivos e metas traçadas, que
tentamos almejar da forma naquelas em que escolhemos através das ações e atos. Por
assim dizer, elas são as determinantes vitais no processo que irá acarretar em
que nos tornaremos e em nosso comportamento frente ao meio em que estamos
inseridos.
De fato, o controle sobre estas emoções e ideias se torna
essencial para podermos ao menos, tolerar a si mesmo e tentar compreender o
outro lado da via e o que o semelhante sente quando está na mesma situação, em
que se vê obrigado a decidir sobre o que deve fazer sobre determinado assunto
ou tema, ainda que controverso. Porque ainda que se tente de varias formas
optar pelo melhor, certas paixões deixadas à margem tiveram a mesma magnitude da
qual acabamos por nos agarrar.
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