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Crônicas de George

Poesia

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Recorrente aflição

É desassossego desses recorrentes
De perder-se na deformidade do sim
Numa resignação de estado permanente
Andamos rumo ao cair do abismo sem fim

Refaço os dizeres do nada ao todo
Maneiras de um agir fadado ao acaso
Um quesito de abstração ou mero engodo
Fora de probabilidade amar é um grande fardo

Já não se faz a necessidade de expressão
Faço parte de algo revivendo a margem
Imbecilidade gerada na ilusória invenção
Sentimento desses não é mínima bobagem

Fico nos devaneios de sádico aflito
Perambulando nas ideias do pensamento
Observando as vontades ter fim sucinto
Giro por agora meus amores ao vento

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