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Poesia

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O Maior Dos Arroubos



Esses arroubos que me tomam nem sempre são comuns, são raros e preciosos. Tomam-me de assalto de um modo tremendamente pulsante, voraz e avassalador. A causa para esse arroubo, neste caso, é você e o que aparentemente fez com que eu me fundisse a você, numa profunda sensação de êxtase sem nexo ou motivo convincente.

Nos devaneios do mundo dos sonhos, eles são tomados de assalto por você, sua presença virou a rotina do meu sono, a qual eu não quero desgarrar-me sob nenhuma maneira, afinal, seu rosto tornou  os tormentos noturnos em alívios, num porto seguro ao qual eu possa me aconchegar, a salvo de todos os desgostos intermitentes dos negros males que me acometem. Busco nos traços de sua face a maior das felicitações realizáveis , ao qual o fascínio de seu semblante me toma o folego subitamente, deleitando-me em apenas em contemplar eu seu olhar profundo no mais doce dos esmeros, e que mesmo sem você professar nenhuma palavra, apenas admiro a capacidade sua de  fazer com que deseje e necessite de sua presença, tal qual um enfermo necessita da cura.

Nestas andanças errantes pelos rumos nada ocasionais que sempre faço a esmo, nada me acometeu do mais súbito e intenso ardor, talvez o que seja de toda a minha existência está na resposta de nossos corpos ao se encontrarem, nos teus braços achar a mais célebre contemplação e realização, estando finalmente completo quando nos tornamos um só, para além do mundo das ideias ou dos sonhos, numa dimensão somente de nossas almas.

Quero aliviar todos os seus temores, trazer ao seu mundo o que enfim lhe traga a plenitude interna, de um modo inesperado, surpreendentemente suave, mas Titânico, imponderável e imponente como o tempo, o mesmo tempo ao qual espero, traga seu ser até mim.

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