Ainda em que pese certas medidas que usamos para mensurar a importância
das tomadas de decisões que temos, ao que parece às vezes nenhuma destas ações
acaba sendo a certa, tendo um resultado efetivo e que nos contente. Na verdade,
a conclusão no final das contas é decepcionante, torna-se um micro drama
pessoal interno, tomando conta das ideias e consumindo nosso tempo de descanso,
fazendo convergir qualquer esforço de pensamento no que acabou ocorrendo,
martelando na cabeça o que deu de errado no final das contas, em uma espécie de
autotortura inconsciente.
Buscamos ai uma resposta adequada do porque tudo ter
desandado, transformando-se em um processo próprio de negação, aflições
referentes ao fracasso das escolhas incertas, infligindo para si às acusações
de todos os aspectos errôneos e distorcidos do desenrolar da história, fazendo
girar um ciclo delineador de culpa, deixando evidente um sentimento de impotência
nos acometendo de tal fraqueza que nos joga num limbo de duvidas, incertezas
escuras que permitem velhos medos voltarem à tona, emergindo dos mais profundos
cantos onde se escondiam de nosso amago.
Aos poucos, a letargia toma conta totalmente de nossa alma,
deixando que os monstros de nossa caixa de pandora interna aflorem, ganhem
força e assim, conseguem se libertar de nosso controle e desandam por ai a
fazerem malignidades conosco e com o que nos rodeia, transformando o meio ao
qual pertencemos em uma espécie de inferno, em que pagamos uma série de
penitencias pelos erros cometidos e encarcerando qualquer principio de reação
ao que esta se passando , vamos sendo réus, promotores, juízes e carrascos de
si mesmo, em que o veredicto que nos auto infligimos não se tem nenhuma duvida:
culpado.
Retomar as rédeas neste tipo de situação incomoda em que nos
comprometemos vira um processo longo de paciência, parcimônia e calma. Embora
estas coisas nestes momentos sejam extremamente raras, precisamos busca-las
para que possam esclarecer as peças do quebra-cabeça que foi desmontado e
apareceu em nossas mãos. Determinar os casos e acasos de nossas angustias com
todo o desenrolar dos fatos acionados por escolhas de opções intragáveis,
claudicantes e sofríveis, ainda que todas as que se apresentaram foram
carregadas destes aspectos nada doces ou agradáveis.
Jogar uma luz sobre tudo que se passou é a via ao qual
devemos nos encarregar para botar em ordem o nosso sistema, para estancar as
chagas, o remédio eficaz para a melhor resolução de nossa enfermidade peculiarmente
neural, psicológica e emocional. Botar em cena nossa capacidade resoluta e
incisiva, além é claro de uma boa dose de força de vontade pessoal, torna-se
crucial para obter-se um esclarecimento e compreensão do que se passou nisso tudo.
Aprofundar-se no conhecimento de si mesmo, das próprias vontades e desejos, objetivos
sonhados e metas a se almejar, perceber seus defeitos e qualidades, virar o
jogo para assim, se reequilibrar ao fim de tudo, conseguindo absorver maior
conhecimento de si. Depois de tudo, o que acabou ocorrendo possa lhe trazer
quem sabe, sabedoria e experiência em que possa usar em diante quando anseios similares
ocorrerem.
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