Ora caros passantes deste mundo de a deus d'ara
Nada como sendo denotado como amalucado
faço como os antigos de sensibilidade rara
Faço da caverna meu resguardo
Sendo assim as vistas sem importância
A muitos dos que falseiam risos e cumplicidade
O cansaço me abate nesta mendicância
Percebo a impossibilidade da reciprocidade
Em que pese a soberba deste ambiente
Os outros não fazem questão da tal saudade
Então vou fazer meu estado ser dormente
Esquecer destas mesquinharias na realidade
Um brinde então com toda maestria
Vamos fazer desta causa perdida
Um tratado estabelecendo o limite
entre minha intensidade e sua mesmice
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