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Crônicas de George

Poesia

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Desengano

Tenho comigo as incertezas como constante
Em termos dos golpes discretos do ser
Atendo as ordens de cicatriz dilacerante
Refém da ausência em te querer

Agonia ansiosa impera nos passos
Talvez seja insignificante para deixar um legado
Por remoer demasiadamente velhos casos
O excesso de pensamento é fardo pesado

Ideias desconexas tomam forma
Duvidas sobre o sentir agora é cotidiano
Na invalidez de tudo que fiz até agora
Aguardo que te tornes meu eterno desengano

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