Ensaios

Crônicas de George

Poesia

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Sendo Ninguém Sentido

Viver sem despertar
Sem nada a esperar
Perspectivas já não tardam
Pois finalmente retardam
sentimentos e outras amenidades
lembranças de outras barbaridades

Ah se fosse apenas a memória
Criadora de flagelos a esta hora
É apenas o dito pelo não dito
Revirar o que passou dando visto
Eis que nas rotas que vou indo
Resultados já não tem mais sentido

Antes fosse mera chateação
Ou  exagero na lamentação
Agora nada traz alivio
viver se torna um suplicio
Na sincronia perfeita
No realismo da ausência

Afinal das contas cobradas
Lembranças são borradas
Alguém ira se importar
da besta humana e seu bem estar
Agora sou o ser invisível
Me tornei um ninguém irreversível