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Crônicas de George

Poesia

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Carta Engarrafada

Aqui as coisas desandam
De vazio em vazio
Vou preenchendo garrafas
Destas com cartas contendo
Jogadas mar adentro
Levando sentimentos a contento

Sentimentos guardados e profusos
De intensidade singular e imensa
Na Mesma medida são confusos
Machucam, incomodam alma e cabeça
Ansiedade presa prende o indeciso
Amar, ser amado ou desprezado

Nas ondas segue carta na garrafa
levada pelas correntezas do mar
Oceano imenso dificulta seu encontro
Mas a esperança de um acaso para o achado
Que liberte e aceite o conteúdo da carta
Aflições, sonhos, dores, amores e  outras fontes




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