Destes percalços extremados
Aqui andam por terra e mar
Pois no ar já se tornou poeira
Aquilo que não se sabe
O dito cujo inconsistente
Esperando retomadas
Das essências de um tempo
Em que coisas eram feitas
Não de forma perfeita e clara
Mas de tudo um pouco fazia sentido
Possibilidade saída de certezas incertas
Advindas daquele sentimento eterno
Que toma e assombra a alma dos apreensivos
É a velha carcomida da ansiedade
Vindo cobrar o quinhão de parte da alma
Não sei o que quero
Não sei o que sou
Ficamos assim
Perguntando enfim
Porque estou assim
Para onde ir
Para onde vou
Desses vários Nadas
No fim das contas inexatas
Se estabelece outra fórmula
Ou talvez brilhante teoria
Do passado maltratado
No presente insustentável
E de futuro invariado
sexta-feira, 16 de setembro de 2016
quarta-feira, 13 de julho de 2016
Carta Engarrafada
Aqui as coisas desandam
De vazio em vazio
Vou preenchendo garrafas
Destas com cartas contendo
Jogadas mar adentro
Levando sentimentos a contento
Sentimentos guardados e profusos
De intensidade singular e imensa
Na Mesma medida são confusos
Machucam, incomodam alma e cabeça
Ansiedade presa prende o indeciso
Amar, ser amado ou desprezado
Nas ondas segue carta na garrafa
levada pelas correntezas do mar
Oceano imenso dificulta seu encontro
Mas a esperança de um acaso para o achado
Que liberte e aceite o conteúdo da carta
Aflições, sonhos, dores, amores e outras fontes
De vazio em vazio
Vou preenchendo garrafas
Destas com cartas contendo
Jogadas mar adentro
Levando sentimentos a contento
Sentimentos guardados e profusos
De intensidade singular e imensa
Na Mesma medida são confusos
Machucam, incomodam alma e cabeça
Ansiedade presa prende o indeciso
Amar, ser amado ou desprezado
Nas ondas segue carta na garrafa
levada pelas correntezas do mar
Oceano imenso dificulta seu encontro
Mas a esperança de um acaso para o achado
Que liberte e aceite o conteúdo da carta
Aflições, sonhos, dores, amores e outras fontes
segunda-feira, 13 de junho de 2016
Sendo Ninguém Sentido
Viver sem despertar
Sem nada a esperar
Perspectivas já não tardam
Pois finalmente retardam
sentimentos e outras amenidades
lembranças de outras barbaridades
Ah se fosse apenas a memória
Criadora de flagelos a esta hora
É apenas o dito pelo não dito
Revirar o que passou dando visto
Eis que nas rotas que vou indo
Resultados já não tem mais sentido
Antes fosse mera chateação
Ou exagero na lamentação
Agora nada traz alivio
viver se torna um suplicio
Na sincronia perfeita
No realismo da ausência
Afinal das contas cobradas
Lembranças são borradas
Alguém ira se importar
da besta humana e seu bem estar
Agora sou o ser invisível
Me tornei um ninguém irreversível
Sem nada a esperar
Perspectivas já não tardam
Pois finalmente retardam
sentimentos e outras amenidades
lembranças de outras barbaridades
Ah se fosse apenas a memória
Criadora de flagelos a esta hora
É apenas o dito pelo não dito
Revirar o que passou dando visto
Eis que nas rotas que vou indo
Resultados já não tem mais sentido
Antes fosse mera chateação
Ou exagero na lamentação
Agora nada traz alivio
viver se torna um suplicio
Na sincronia perfeita
No realismo da ausência
Afinal das contas cobradas
Lembranças são borradas
Alguém ira se importar
da besta humana e seu bem estar
Agora sou o ser invisível
Me tornei um ninguém irreversível
quarta-feira, 27 de abril de 2016
Segundo Os Ditos
De outros fatos existentes
Dos termos incautos para viver
Se forma Coisas e objetivos
Pré-determinados pelo um todo
Não existe escapatória de tal monstro
Obrigações, regulamentações a se seguir
metas, objetivos planos a se conseguir
Ai de nós não seguir este enquadro
Provavelmente assim serás taxado
Naquele condenação de eterno fracassado
O ar nos é tragado de N maneiras
Ar comprimido por pressões
Seja no falsa sensação de alivio familiar
Nos ditames de uma relação de amor
Ou nas considerações de um trabalho
As coisas ficam num plano inconsistente
Onde nunca seremos o suficiente
Agora estamos na era da ansiedade perdida
Cada vez mais com ideias e ideais sendo rasgados
contexto onde direitos são tirados e reduzidos
Obrigações dobradas nos deveres
O prazer antes pecado agora é contravenção
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