Ensaios

Crônicas de George

Poesia

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Indicação ao nada

Não sei a quais caminhos as andanças tomam
Todos os direcionamentos têm seus poréns
Cada rota tem pontos de colisão 
Alguns permeiam as ânsias da temeridade
Outros desaguam em rios turvos do obscuro
Nestas placas que nada indicam
Perco-me em mim mesmo
Olho para seu rosto
Vislumbro uma vontade irresistível
Mas padeço das fraquezas
De agir de acordo com meu querer
Fico prostrado ocultando o sentir
O silencio dos olhos diz tudo quando me calo

domingo, 19 de outubro de 2014

Coisa nenhuma

Pensando aqui e acolá
Manias que venho a refutar
Sem nexo em seus aspectos
Idas e vindas de um nada
Coisa nenhuma que vislumbro
Metas tolas assimiladas
Nas ideias de mente deturpada
Acometido por grande desatino
Fico por agora confabulando
Que fazer nestes momentos
Em que tudo que penso
É romper esses grilhões
que me acorrentam a vontade
Ficando maravilhado assim
Venerando seu ser
Na calmaria do olhar lunar

domingo, 28 de setembro de 2014

Sentido sem

Que seja estas conclusões
São incongruências persistentes
Das questões sem resposta
Anedotas de um sentimento
Sentindo uma insignificância tamanha
Cruzando por vertente desconhecida
Rumo ao que parece no sofrido
Em fatos criados pelo desatino
Numa imaginação sem sentido
Gostaria do fundo da essência
Saber o que é real
mas a verdade verdadeira
O fundo do abismo é desconhecido


quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Cerimônia do adeus

Muito do que conheceste
Talvez fora no inoportuno momento
De minha hora mais escura
Nestas coisas da infelicidade temporal
Atribulado e ausente de mim mesmo
Misturado com suas incertezas
Tudo conflui para afastamento e cisão
Meu desatinado querer fugiu
Temor ele gerou em seu feitio
Não me disseste ou não compreendi
Nossa cerimônia de adeus
Perdido na minha loucura
Amor parti(n)do ao vento