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Poesia

terça-feira, 8 de março de 2011

The Same Old Fears

Ainda são os velhos medos que atormentam. Os mesmos anseios e aflições parecem que nada muda, apenas mascara algumas coisas, pois nada termina no todo, acaba um resquício sobrando, e não há como fugir disso, por mais que você queira e tente. As coisas acabam virando um turbilhão de emoções, levando aos poucos, uma mente já cansada beirar a insanidade covarde e perturbadora, como se nada mais tivesse sentido, um fim, lutar por algo que valha a pena, que seja real e possível. São coisas que não devíamos remoer, afinal, só piora a situação e fere mais do que uma adaga afiada, como se ela fosse rasgando nossa mente, a alma, o ego, a vida em pedaços, deixando algo estancado ao ponto de ver a sangria correr um pouco mais, como uma forma prazerosa de tortura e sadismo, , é uma sensação absurda e disforma, algo incompreensível e tolo de anseios e sonhos que vão sendo perdidos e deixados para traz, como se tudo não passasse de uma ilusão, algo para realmente nos no botar para baixo ”no nosso devido lugar”, como se tudo isso fosse para admitirmos que não somos bons, apenas alguém medíocre com utopias e ideias vazias ou estapafúrdias.   

Foram as nossas decisões que nos fizeram chegar até aqui e que contribuíram para as coisas chegarem a esse ponto, claro que foram inúmeros fatores que culminaram no que você está passando internamente e na sua forma de pensamento e de como vemos as coisas hoje, mas o principal culpado de tudo se tornar um drama de proporções mentais imensas e de sobrecarregar um fardo e uma pressão que carregamos geralmente é devido a vontade de vencer, de ser alguém bom, querer provar isso, de não ser só mais um, não apenas somar,  ser um multiplicador.

Aos poucos as coisas vão se ajeitando, melhorando, mas é um processo demorado e que leva tempo, o que as vezes incomoda, mas tudo acaba se estabilizando e fluindo de uma forma mais tranquila, só não devemos deixar que os velhos medos se apoderem de nós.

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